A sexualidade está para além do ato sexual. Dessa forma, a sexualidade passa ser ampla , envolve o ser que somos, nossa personalidade. E com ela, aquilo que é capaz de nos atrair ou nos repalir, o que nos faz sentir atração por uma pessoa e desejar ter com ela a intimidade de uma relação afetivo sexual, ou mesmo perder a atração sexual.

O conceito de sexualidade também nos remete a compreensão de que o sexo não pode ser encarado como um ato de puro instinto, este é um comportamento inato que serve a uma necessidade. No caso se servir apenas para reprodução da espécie, como os animais. Nos humanos a escolha de um parceiro é feita muito mais pelo prazer do que pela função instintiva de reprodução.

Assim para nós seres humanos, sexualidade passa por afetividade. E neste caminho, pode ser desenvolvidas algumas disfunções sexuais que estão ligados a campo afetivo; psicológico.

Quando um sexólogo assume um tratamento, já foi descartada qualquer causa clínica. E o sexólogo vai fazer um tratamento integrado com Médico Urologista ou Ginecologista, quando uma causa clínica afeta o psicológico do paciente. Por isso a importância de trabalhar com uma abordagem multidisciplinar nas causas das disfunções e dificuldades no exercício da sexualidade da pessoa.

O tratamento tem início meio e fim e muitas vezes associados a pacientes que fazem psicoterapia com seu psicólogo(a), não interferindo,no tratamento deste, porque o Sexólogo(a) vai abordar o foco da sexualidade especificamente, com uma abordagem terapêutica breve.

Não existem tratamentos longos, pois a problemática esta ligada ao desempenho, e isto afeta muito os relacionamentos.

Neste enfoque a Terapia Sexual, pode ser individual ou de Casal. Ambas demonstram um bom resultado. Mas precisa da avaliação do Psicólogo- Sexólogo para fazer a indicação da melhor modalidade para resolver o problema.